PATRÕES USAM CRISE POLÍTICA PARA RETARDAR NEGOCIAÇÕES

Não há rodada de negociação em que os sindicatos patronais deixem de colocar na mesa a crise política no país. Ela serve mais como desculpa para criar dificuldades na campanha salarial e pressionar pela aprovação de propostas difíceis de engolir.

A estratégia não tem dado certo. As contrapropostas patronais apresentadas até o momento continuam rejeitadas pelos sindicatos.

Em primeiro lugar, porque a desculpa da crise não cola. As mensalidades subiram e o índice aplicado embutiu a projeção de aumento dos salários. Já se sabia que a inflação chegaria a 10% e que este seria o mínimo a ser pago nos salários.

Em segundo lugar, porque sempre houve disposição do Sinpro-Bauru e dos demais sindicatos na negociação, mas pra tudo há limite.

Propostas

Ensino superior:

Assembleia Patronal

Próxima rodada de negociação dia 28/04/2016.

7% março à10,57% outubro à12% PLR fevereiro.

SEMESP – Indicará para todas as escolas antecipação de 7% retroativo a março.

 

 

SESI/SENAI

Propostas foram protocoladas na Fiesp. Estamos aguardando resposta.

 

 

SIEEESP

2016: 7% em março; 11,50% em setembro; 18% (PLR ou ABONO) em outubro

2017: REAJUSTE TOTAL: média da inflação + 1% (aumento real), pago do seguinte modo:

         (a) se reajuste total menor ou igual a 7,5%: pagamento integral em março

         (b) se reajuste total maior que 7,5%: 7,5% em março e restante em setembro;

         PLR ou ABONO = 18% em outubro

 

Proposta de Assembleia no dia 30 de abril – SIEEESP e SEMESP.

O SINPRO-BAURU E DEMAIS SINDICATOS NÃO ACEITAM QUE OS PROFESSORES RECEBEM MENOSDO QUE A INFLAÇÃO.

Fonte: Sinpro SP e FEPESP