Coronavírus: suspensão de aulas mantida em São Paulo

Quarentena mantida e flexibilizada, mas não houve definição sobre a educação pública ou privada no Estado, escolas permanecem fechadas

O governador João Doria anunciou nesta quarta-feira, 27/05, um novo modelo de quarentena no Estado de São Paulo. A quarentena foi prorrogada até o dia 15 de junho, mas haverá flexibilização da medida em algumas regiões a partir de 1º de junho para a retomada da atividade econômica.

Não houve definição para qualquer flexibilização de atividades educacionais no Estado. A suspensão de aulas permanece, e as escolas continuam fechadas.

O plano de reabertura das atividades em São Paulo divulgado neste quarta-feira autoriza que podem funcionar na capital paulista, com restrições, atividades imobiliárias, concessionárias de veículos, escritórios, comércio e shoppings centers a partir de 1º de junho. Mas, mesmo autorizado por parte do governo do estado, o prefeito da cidade, Bruno Covas (PSDB), afirmou que antes será preciso aval da vigilância sanitária municipal.

Segundo o governo, a interdição total de espaços como teatros, cinemas e eventos que geram aglomerações permanece válida. A reabertura desses setores está prevista na fase cinco, mas nenhuma região chegou a esse patamar. A retomada de aulas presenciais no setor de educação e o retorno da capacidade total das frotas de transportes seguem sem previsão.

 

Segundo o entendimento do governo, as escolas são setor que tem alto nível vulnerabilidade econômica e, portanto, estão entre as prioridades, ao lado da economia criativa, salões de beleza, academias e restaurantes, por exemplo.

No entanto, na escala gradual da reabertura a educação é colocada junto ao comércio, como um serviço que não obedecerá às mesmas regras que os demais e com plano “a ser definido”.

 

Quadro de retomada – Um protocolo de retomada de atividades econômicas foi elaborado. Esse protocolo enquadra o estado em cinco fases e relaciona as regiões conforme os parâmetros de saúde. Veja no quadro abaixo:

 

 

As fases de flexibilização e as regiões onde passam a ser aplicadas:

 Fase 1 – liberação apenas de serviços essenciais, como está agora
Regiões: Baixada Santista, Registro (Vale do Ribeira) e Grande São Paulo.
Abertos somente os serviços essenciais.

Fase 2 – momento de atenção da pandemia com liberações eventuais
Regiões: cidade de São Paulo, São José do Rio Preto, Araçatuba, Taubaté, Campinas, Marília, Sorocaba, Piracicaba, São João da Boa Vista, Ribeirão Preto e Franca.
Aberto com restrições: atividades imobiliárias, concessionárias de veículos, escritórios, comércio e shoppings.

Fase 3 – momento controlado da pandemia com maior liberação de atividades
Regiões: Barretos, Presidente Prudente, Bauru e Araraquara/São Carlos. Aberto com restrições: bares e restaurantes, comércio, shopping e salões de beleza.
Aberto sem restrições: atividades imobiliárias, concessionárias de veículos e escritórios.

Fase 4 – momento decrescente da pandemia com menores restrições
Regiões: nenhuma.
Aberto com restrições: bares e restaurantes, comércio, shopping, salões de beleza e academias.
Aberto sem restrições: atividades imobiliárias, concessionárias de veículos e escritórios.

Fase 5 – momento de controle da pandemia e liberação de todas as atividades com protocolos
Regiões: nenhuma. As atividades podem ser retomadas.

Fonte: FEPESP